segunda-feira, 28 de setembro de 2009

The Good, The Bad and The Ugly

Uma sensacional versão de The Good, The Bad And The Ugly, tema do filme spaghetti-western homônimo (Il buono, il brutto, il cattivo) de Sergio Leone, composto pelo mestre Ennio Morricone, pela Ukulele Orchestra of Great Britain em seu show Anarchy in the Ukulele. Lindo, lindo, lindo!


I Gotta Feeling...

LipDub realizado durante a semana de abertura da Universidade de Quebec em Monstréal (UQAM) com a participação de 172 alunos de comunicação, no último 10 de setembro. A trilha é o hit do verão "I Gotta Feeling" de David Guetta e Black Eyed Peas.



Lucy in the sky with diamonds...



Uma semana depois, a Fundação Saint Thomas divulgou o óbito de Lucy Lucy O'Donnell, coleguinha para qual Julian Lennon fez um desenho com o título Lucy in the Sky with Diamonds, que inspirou o pai John Lennon a compor a célebre canção dos Beatles (negando a teoria de que as iniciais de Lucy in the Sky with Diamonds fosse uma apologia ao LSD). Lucy faleceu aos 46 anos, em consequência de lúpus.



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Glossário Papa-Chibé

Vasculhando velhos arquivos, (re)descobri um "glosário papa-chibé" que fiz para um trabalho de folclore, com a ajuda do Dicionário Papa-Chibé, do jornalista Raymundo Mário Sobral, de vários e-mails que circulam pelas caixas de entrada dos paraenses (principalmente daqueles que, como eu, não moram mais no Pará e adoram relembrar a terrinha), e de amigos e familiares que dispuseram-se (e divertiram-se) a me ajudar a lembrar de várias expressões. "Toma-lhe-te":


“Açu”, “porrudo”: grande
“Aplicar”: pode significar que alguém está te contando uma mentira (“égua, aplica!”) ou então que alguém está dando em cima de outra pessoa (“Fulano já está aplicando na Ciclana. Ele é um aplicador.”)
“Aporrinhar”: encher a paciência.
“Arredar”: afastar.
“As partes”: órgãos sexuais.
“Assanhado”: “bagunçado”, geralmente usado para o cabelo.


“Bacaaaaana, né?: ironia com algo desagradável.
“Bagaça”, “onda”, “cagada”: festa, farra.
“Balão”: volta no quarteirão.
“Barco ‘pô pô pô’”: embarcação típica dos rios amazônicos, coberta e com motor de 2 tempos na popa.
“Benjamim”: T elétrico (que coloca na tomada).
“Boiado”: cheio de dinheiro.
“Boiar”: não entender o que está sendo falado.
“Borimbora”: vamos embora.
“Boró”: dinheiro trocado, geralmente moeda.
“Bréa”: calor.
“Broca”: fome ou refeição.
“Bustela”: meleca.


“Caba”: vespa.
“Cabaço”: hímem. Usado para indicar pessoas que nunca tiveram relações sexuais, tanto homem quanto mulher.
“Caboco”: adaptação de “caboclo” (mestiço de índio e branco), usada para denominar os nativos da região amazônica, mas também usado pejorativamente da mesma forma que “caipira” é usada no sudeste, como sinônimo de pessoa matuta, cafona, de mal gosto ou que quer aparecer. “Caboco” também é usado como sinônimo de “espírito”, assim como “santo” no terreiro de macumba.
“Caboquice”: matutice, cafonice, coisa ridícula.
“Cagoetar”: entregar alguém, servir de dedo-duro.
“Calango”: lagarto verde, pequeno.
“Canoa”, “encoleirado”: alguém que só sai com a(o) namorada(o).
“Carambola”, “carambela”: cambalhota.
“Carapanã”: mosquito, pernilongo
“Caratá”: pó de sujeira atrás da orelha e nas dobras do corpo.
“Catiroba”: oscila entre “ploc” e “pipira”.
“Cemitério”: jogo de queimada.
“Charlar”: exibir-se, o famoso “ver e ser visto”.
“Chope”: “geladinho”, saquinho plástico com suco congelado.
“Coque”: soco no cocuruto de alguém.
“Corta-liga”, “empata”: uma pessoa estraga prazeres.
“Cruzeta”: cabide de pendurar roupas.
“Cuíra”: estar impaciente com algo.
“Curumim” e “cunhatã (ou cunhã)”: de origem indígena, menino e menina.


“Dar a forra”: retribuir um favor ou gentileza.
“Despintado(a)”: excluído do grupo.
“Despintar”, “toco”: dar um fora.
“Despombático”: outra variação de “pomba-lesa”.
“Di rocha”, “selado”: de verdade.
“Diz que...”: expressão irônica. “Diz que ele conseguiu uma promoção. Vamos ver se é verdade.”
“Duca”: muito bom.


“Ê doido, não me neure”: dispensa explicações.
“Eaimmmmmmm”(anasalado): “oi, tudo bem contigo?”
“É-GU-A”: uma “superlativização” do “égua”, se é que isto é possível.
“Égua”: vírgula do paraense, usada entre mil de mil frases ditas e com significado que varia entre o susto, a irritação, a surpresa, a caçoada e outras milhões de possibilidades.
“Endossar”: aceitar, participar, ir junto.
“Pois é”: expressão paraense correspondente ao "então" paulista que é usada para começar uma frase.
“Enxerido(a)”: “intromedido”.
“Esbandalhar”, “escangalhar”: quebrar algum objeto (às vezes é usada de forma irônica para lesões em pessoas).
“Esmigalhar”: amassar, quebrar, tornar farelo.
“Essezinho”, “essazinha”, “esse um”, “essa uma”, “aquele um”, “aquela uma”: pronomes indicativos tipicamente paraenses.
“Estabacar”, “abostar”: cair no chão.
“Eu choro!” e “e eu kiko?!”: significa "não ligo a mínima, não tenho nada a ver com isso”.


“Farofeiro”: pessoas que levam comida para a praia.
“Fazer psica”, “secar”: desejar que algo dê errado.
“Ficar no vácuo”: ficar sem resposta.
“Filho duma égua”: “safado”, “filho da mãe”.
“Firme”: muito bom.
“Foguete”: soco.
“Fura-olho”: tomar a(o) namorada(o) do(a) amigo(a).


“Gia”: rã.
“Gito(a)”, “mirim”: pequeno(a).


“Igarapé”: córrego de rio.
“Ir pra merda”: fazer farra.


“Já me vu”: “já vou”.
“Já vale?”: expressão irônica, algo como “já vale mentir?” ou “já vale fazer tal coisa?”
“Jerimum”: abóbora.
“Jogar no pisão”: jogar aleatoriamente.


“Leso(a)”: “louco”, “que não bate bem”, “com parafusos a menos”, “bocó”, de uma forma bem particular, que talvez só quem é paraense compreenda o real significado. Gera várias outras variações e expressões como “té lese?” (tu és leso, é?).
“Levar o farelo”, “dever”: Se dar mal.
“Liga torta”: vontade estranha extraordinária.
“Liga”: nóia, vontade.
“Liso”: sem dinheiro.


“Macaca”: amarelinha.
“Malaco”, “pivete”: mal-encarado, marginal.
“Malinar”: implicar, fazer maldade.
“Mano(a)”, “maninho(a)”: forma de tratamento cordial.
“Mas assim...”: expressa discordância de algo, tipo “desse jeito não dá”.
“Mas credo”: “não faz isso”.
“Mas olha já” e “Hmmm.... Tá, cherôso!”: expressão usada para acusar uma mentira.
“Mas quando...”, “aooooonde?”: Pode ser ou uma negação verdadeira ou irônica.
“Mas quando...”, “mas ara quando...”: “Quem me dera poder tal coisa...”
“Migué”, “penoso”: “pão duro”, “pidão” ou “mentira”.
“Moleque”, “moleca”, “doido” e “doida”: tratamento extremamente comum entre amigos.
“Morrinha”, “momó”: preguiça.
“Morte”: o final de algo, no sentido “me dá a morte do teu suco?” (me dá o resto do teu suco?)
“Mufino”: sem vigor, apático.


“Osga”: lagartixa branca, de parede


“Pai d’Égua”: a mais típica expressão de elogio do paraense; significa “muito bom”, “excelente”.
“Palha”, “palhoça”, “peba”, “dispré”: algo ruim.
“Pão ‘careca’”: pão francês.
“Papagaio”: pipa.
“Papudinho”, “espuma”: pinguço, beberrão.
“Parada”: ponto de ônibus ou “coisa” (que parada é essa?)
“Paranóia!”: “que droga”, “nada a ver”.
“Pavulagem”: papo furado, frescura.
“Peso”: para enfatizar qualquer coisa. “Fomos pra lá peso”, “Foi muito bom peso”.
“Peteca”: bolinha de gude.
“Pipira”: pode designar uma mulher safada, mas serve como classificação de mulheres de feições caboclas, mal-vestidas e de gosto duvidoso.
“Pira”, “pereba”, “curuba”: ferimento.
“Pira”: “pique”, brincadeira infantil.
“Pirento”, “perebento”, “curubento”: portador de feridas, pessoa de pouca higiene pessoal.
“Pisa”, “coça”: surra.
“Pitiú”: fedor, geralmente usado para o cheiro de peixe.
“Pixé”: fedor, geralmente usado para o cheiro dos órgãos sexuais.
“Ploc”, “piva”: prostituta, mulher safada.
“Podre”: segredo ruim de alguém, defeito.
“Pomba-lesa”: “muito leso”.
“Porreta”: “Pai d’Égua!”
“Potoca”: mentira.


“Quebranto”: mau olhado.
“Quebrar”, “pegar”: “ficar”: beijar na boca. Junto com outros verbetes deste glossário forma uma das frases mais engraçadas do “dialeto” papa-chibé para pessoas de fora: “O doido foi lá, aplicou, aplicou na doida, acabaram se quebrando mas, no fim, ela despintou ele”. (O rapaz foi lá, deu em cima da moça, acabaram se beijando mas, no fim, ela deu o fora nele).
“Queimar a largada”: ficar bêbado antes de sair para a balada.
“Queimar”, “derrubar”: também significa dedurar alguém, mas sempre num sentido de falar mal, contar os “podres”.
“Queimosa”: picante. Usado para classificar o molho de pimenta.


“Ralhar”: brigar, chamar a atenção de alguém.
“Rasgar”, “vazar”, “varar”, “dar o abra”: ir embora (acompanhado de gesto no qual de agita os dedos da mão horizontalmente.


“Safo”: muito bom em algo, inteligente.
“Só te digo vai”, “Olha que o pau te acha”: expressões usadas para alertar alguém de que determinada coisa não vai dar certo.
“Su’mano(a)”: “Seu(ua) mano(a).


“Tá safo”, “selado” “selou”: “tá combinado”.
“Te coça”: paga a tua parte, passa a grana.
“Tio(a)”: forma de tratamento para pais de amigos, amigos de pais e pessoas mais velhas queridas.
“Toró”: temporal.
“Trapiche”: construção, na maioria das vezes, de madeira que adentra os limites do rio ou do mar, utilizada para embarque e desembarque de passageiros ou mercadorias bem como o pescado. conhecida popularmente em outros estados como: Porto; dique; ponte.
“Travessa”: tiara de cabelo.
“Treme Terra”: aparelhagem de techno-brega, é usado também para indicar sons muito altos.


“Umbura!”: Te apressa!
“Uuuuuuuulha”: “olha”.


“Varejeira”: mulher safada.
“Visagem”: fantasma, assombração.
“Voadeira”: lancha pequena.


“Xiri”, “charque”: órgão sexual feminino.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Celebration

Saiu a segunda versão do clipe de Celebration, da Madonna, que traz performances de fãs reais, gravadas em Barcelona e Milão durante The Sticky And Sweet Tour 2009, e Lourdes Maria com o velho figurino Like a Virgin de sua mamis.


Herbert Richers


Se você também cresceu assistindo desenhos, filmes e séries que vinham com aquela famosa vinheta "versão brasileira Herbert Richers" mas nunca soube quem, afinal de contas, é Herbert Richards, aqui está sua foto. Este simpático senhor, de aspecto venerando, nascido em Araraquara em 11 de marco de 1924, foi quem introduziu a dublagem no Brasil, em 1960, através da Herbert Richers S.A, com ajuda e influência de seu amigo pessoal Walt Disney. Hoje, a empresa, sediada no Rio de Janeiro, é responsável por cerca de 70% das dublagens exibidas nos cinemas brasileiros. Mesmo com idade bastante avançada, ele ainda se dedica ao trabalho. :)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

09/09/09

Para alguns, é apenas uma coincidência. Outros, no entanto, encontram na data de hoje, 09/09/09, símbolos de sorte e prosperidade. A combinação numérica provocou uma onda de casamamentos hoje. Na China, onde o número "9" simboliza a sorte e é historicamente ligado ao Imperador, cerca de 10 mil casais casarão somente nos cartórios de Pequim. Segundo o China Daily, outros milhares de casais dirão o "sim" por todo o país, deixando a espectativa se o número de casamentos ultrapassará o do dia 08/08/2008 - quando 20,6 mil casais se uniram formalmente na China, na data que também marcou o início dos Jogos Olímpicos de Pequim. Las Vegas, nos Estados Unidos, também está preparada para uma grande demanda de casamentos. Na Flórida, um cartório oferece cerimônias a US$99,99.
No Japão, em contrapartida, o número significa "agonia" ou "tortura", e é comum encontrar hospitais que não têm andares e quartos que tenham os números "9" e "4" (que significa "morte").

No entanto, para nós, nerds e beatlemaníacos, hoje, 09/09/09, nada mais é do que o tão esperado lançamento do The Beatles: Rockband, pela Applecorps, Harmonix e MTV Games. :)





Nadando na cerveja


Por 135 euros, o Starkenber Beer Myth Resort realiza o sonho de consumo de muita gente por aí: nadar numa piscina de cerveja. O spa, localizado nas proximidades do castelo medieval de Stakenberger, no estado de Tirol, na Áustria, garante que o banho não é coisa de pinguço e que a cerveja pode curar várias doenças de pele.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Praia Indoor


Quem não tem cão, caça com gato. E quem não mora na praia, pode relaxar dentro de casa, no Water Lounge, fingindo que está em uma. Não é a mesma coisa, claro, mas que quebra um galho...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Spasskaya Bashnya


Desde o último dia 5 até o próximo dia 10 de setembro, acontece na Krasnaya ploshchad (Praça Vermelha) em Moscou, na Rússia, o Spasskaya Bashnya, I Festival Internacional de Música Militar, que reune bandas de vários países, dentre eles o Reino Unido, Índia e China. Na foto, a apresentação da Escola de Artes Marciais do Monastério Shaolin.

sábado, 5 de setembro de 2009

5 coisas que os paraenses fazem fora do Pará

"Meus caros amigos desocupados leitores, para lhes trazer esse texto foram meses de pesquisa, noites insones no Aeroporto Internacional de Belém, horas dentro de arquivos empoeirados, tardes na esquina da Gaspar Viana com a Frutuoso Guimarães comendo completo com suco de abacate. É um trabalho realizado com todo o esmero para delinear as práticas paraenses mais comuns Brasil afora, espero que vocês curtam e identifiquem o paraense dentro de vocês (no sentido não literal da palavra).
5º Dançar carimbo
O carimbó é uma instituição cultural paraense interessante, poucas pessoas têm coragem de dizer que não gostam, a maioria diz que acha bacana, mas não aguenta ouvir duas músicas.
Contudo, quando está longe do seu estado, o paraense quer mostrar-se íntimo de sua cultura, dizer que conhece, sabe todas as íntimidades das práticas populares da região que lhe pariu. Aí começa o festival de bizarrices.
Dentre as atitudes bizarras dos paraenses fora do seu estado, a mais lastimável de todas e tentar mostrar-se conhecedor da sua cultura e tentar dançar carimbó. A cena é a pior possível, na ponta da língua um carimbó mainstream (tipo "Olêlê Olálá misturei carimbó, siriá". Claro que interpretadas como "Olêlê Olálá isculê, carimbó siriá") pessoas tentando dançar com a malemolência cabocla, mas parecem misturar a coregorafia do Thriller com a dança do robô. O mais bizarro de tudo é a cara das pessoas vendo aquilo, devem pensar o que do carimbó? Já não bastava ser desprezado por parte dos paraenses, agora os de fora também abominarão? Pra piorar, os nossos conterrâneos ainda tentam ensinar os outros a dançarem.
Mas depois de duas dúzias de solos de palmas, e de três refrôes, o carimbó volta, aliviado, para o seu limbo.
4º Se empacotar todo
OK. O Pará é um lugar quente, está situada no cu centro da linha do Equador, as temperaturas ultrapassam os 30º em boa parte do ano, mas não é por isso que devemos vestir todas as roupas de uma vez só quando vamos para um lugar frio.
Na minha marota opinião, o povo paraense tem um complexo, o desenvolvimento do estado não ocorre de forma acelerada somente por motivos econômicos ou tacanhismo político, mas também por um motivo até agora nunca levado em consideração.
O povo paraense não usa jaqueta (tá, pode me xingar, esculhambar meus antepassados, o Grisalho da Doca e o Bigode da Doca, mas existem algum sentido), isso faz dos parajoaras um povo de auto estima reduzida. Duvido que, se pudessemos usar jaqueta com mais frequência sem corrermos o risco de sermos ridicularizados, o Pará diminuiria consideravelmente a quantidade de conflitos no campo. O povo paraense de jaqueta se sente imortal!
Essa necessidade de se empacotar para se sentir civilizado algo inerente à nossa região, já que os índios (sujeitos com poucas vestimentas) são um modelo de comportamento que a maioria da população abomina, enquanto que os europeus (sempre adeptos de muitos panos) serviram de modelo de comportamento. A Belle Èpoque que o diga, com pessoas andado como franceses nas ruas da cidade em plena tarde amazônica (porque você acha que foram plantadas mangueiras em Belém?)
Outras evidências fortíssimas são os raros momentos quando a temperatura da região cai. Se beira os 20º é um Deus nos acuda de jaquetas, agasalhos e outros apetrechos que fazem os meus conterrâneos se sentirem mais próximos do pólo norte e dos filmes de Hollywood.
Ora, seguindo essa linha de raciocínio, se uma jaqueta eleva minha auto estima quanto paraense, imagine duas; três; três e um gorro; três, um gorro e luvas! Era tudo que o nosso povo queria. Contudo, para que isso aconteça são necessárias temperaturas atípicas da região, por isso, quando se dirigem para regiões mais frias os paraenses aproveitam para vestirem de uma vez todos os seus agasalhos e se sentirem um povo mais civilizado e entupirem o orlkut de fotos.
3º Falar bem do Pará
No último mês um amigo colocou umpost no seu blog falando dos monumentos mais feios da cidade, foi um texto corajoso, atraiu a ira de diversos coleguinhas conterrâneos, irritados ao verem sua cidade criticada daquela maneira.
O post fez tanto sucesso porque foi colocado na comunidade de Belém no Orkut e, nessa mesma comunidade era possível apalpar a cólera das pessoas diante da opinão do pobre pedreirense. Interessado em ver quem eram aqueles novos Filipes Patronis, tão devotados em defender sua terra de facínoras defenestradores da beleza da capital, visitei o perfil de alguns.
A grande novidade é que, dos indignados, a maioria nem morava aqui, grande parte estava radicada em outras paragens, comprovando que a distância do Pará afeta o senso crítico dos meus conterrâneos, eles passam a achar tudo lindo e maravilhoso, até a Nave da Xuxa o chapéu do Barata!
Portanto, se encontrar algum paraense Brasil afora cuidado! Falar mal do Pará pode render sérias confusões. Ele pode lhe dar uma jaquetada, afinal ele está usando umas cinco mesmo.
2º Fazer cosplay de vendedor de picolé (Usar isopor como bagagem)

Quer encontrar um paraense em um aeroporto qualquer do Brasil? Procure um isopor. Garanto que se não for um vendendor de picolé ou outro gênero alimentício gelado, é um paraense.
É impressionante como os paraenses perambulam Brasil afora com um isopor à tiracolo, é item indispensável de viagem, acredito inclusive que o Estado do Pará deva ser o maior consumidor brasileiro de caixas térmicas de isopor.
É como um item de identificação regional, algo como o chimarrão para os gaúchos, os tiroteios para os cariocas, os engarrafamentos para os paulistas e a rapadura para os cearenses. Paraense que é paraense anda com isopor nos aeroportos. É capaz inclusive de duvidarem de suas origens se lhe encontrarem em um aeroporto sem isopor.
-"Você é de Belém?!"
-"Sim!"
-"Nasceu lá?"
-"Claro!"
-"Mentira, cadê seu isopor?!"
Dentro vão gêneros alimentícios típicos da região, como o açaí, a maniçoba, o tacacá, tudo previamente congelado para que o paraense possa usar suas quarenta jaquetas, falar bem do seu estado, comendo aquela maniçoba feita dois meses atrás.
1º Desprezar paraenses
Realmente fiquei em dúvida sobre o primeiro item desse post, mas entrando em contato com orgãos especializados como a COHAB, o DIEESE e FAJUTA (Faculdade Jurunense de Tecnologia Avançada), resolvi mandá-los às favas e fazer o que eu achava mais coerente.
Conversando com um amigo, concluí que a coisa mais significativa que os paraenses fazem fora do Pará é desprezarem seus conterrâneos, mas calma! Não questione a minha masculinidade. Vou explicar.
Quem já viajou para fora do estado em grupos, viu que os paraenses quando estão em outro estado se agarram com todo mundo, menos com outro(a)s paraenses.
É uma situação recorrente, principalmente com as meninas, que preferem mil vezes um carioca com um charme de ator pornô mal educado, um paulista boçal ou um sulista fedorento a um paraense. Com os rapazes acontece o mesmo, mas em menor escala, devido ao grau de promiscuidade inerente ao sexo masculino.
A paraense, depois que se agarra com alguém de outro estado, prontamente gera um rei na barriga. Não quer saber mais de pessoas do seu estado. "Pra quê regredir migâh! Eu peguei um gatinho carioca!".
Quando retornam ao Pará a humildade demora, mas volta. Os rapazes paraenses entendem os gestos de boçalidade das moiçolas do estado. Afinal pegariam também uma carioca ou uma paulistinha, se elas quisessem....
Se você discorda, concorda, me ama e tem vergonha de se declarar, se tem pesadelos terríveis com o canguru da Radiolux, comente. Será um prazer rir de você."

Postagem original: Lorotas da Doca

Bad things

Abertura da sensacional série True Blood. (Música: Jace Everett - Bad Things)


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ode à verdade


Na China, quem fizer playback, a partir de outubro deste ano, pagará multa de 3.000 iuanes (equivalente a US$ 439). Depois da descoberta da dublagem da menininha em "Ode à Pátria" (a real cantora foi considerada "esteticamente inadequada" para aparecer) na abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, ano passado, o Ministério da Cultura chinês quer evitar outro vexame do tipo. Segundo o vice-ministro de Cultura chinês, Tuo Zuhai, fazer playback "é uma grosseira violação das leis e regras" e não só danifica os direitos dos consumidores, mas também os dos cantores e músicos.

Fonte: Estadão

5ª is back!

O Quinta Emenda voltou, comandado por Marise, Lívia e Lucas. O saudoso Juca deve estar, lá de cima, gostando e muito! :)

Tweet Opera

Quer ser um libretista? Então siga o @youropera e deixe sua participação na primera ópera escrita através do Twitter. Alguns trechos (entre eles, frases como "Quando o porco voar, esse pássaros vão chorar, e para sempre deixarão a tortura para o demônio. Traga-me um porco!") serão interpretados neste sábado e domingo por dois cantores na Royal Opera House, usando melodias "emprestadas" de óperas famosas e canções originais compostas por Helen Porter. Segundo Sara Parsons, porta-voz da Royal Opera House, cerca de 900 pessoas usaram o site para enviar mensagens de até 140 caracteres, e o volume gerou conteúdo suficiente para uma ópera de sete atos. Veja o teaser:



Fonte: Info Plantão

Royal Falcon Fleet






Para os amantes do mar, o Royal Falcon Fleet RFF135, com design da Porsche, é a 8ª maravilha do mundo. Tem 472 m² de área útil, 41 m de comprimento, 12,5 m de altura, 208 m no deck superior ecapacidade para hospedar 20 pessoas, além de dois motores turbodiesel com 4.600 cavalos. É claro que, para ter este brinquedinho, como o próprio site do Royal Falcol Fleet diz, "Oh! What a life you command… You must be a billionaire! "
:P

Click certeiro


Esta e mais 47 outras fotos tiradas no momento certo, no muitolegal Blog. :)

Mac Darth

Via Gizmodo