Numa vinha sem frutos
De uma conversa sem falas
Para um calor sem prenúncios
Em um poço sem mágoas.
Em uma prisão sem travas
Destilarás teus escrúpulos
Com o olhar me paras
E com as mãos te escuto.
O vento bate sem se exceder
A luz cessa e não voltará
De um mundo que já não existirá.
A pele rasga em mil sentidos
Já não há nada por chorar
Mas nada daquilo esqueceu
E nada que queira voltará.
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