sábado, 7 de março de 2009

E agora mais essa!

Depois do absurdo da excomunhão, em Pernambuco, da família da menina da menina de 9 anos que era estuprada há anos pelo padrasto (que não foi excomungado, segundo o bispo, porque o estupro seria um pecado "menor" que o aborto), e que estava grávida de gêmeos, e dos médicos que realizaram o aborto, padres italianos estão em capanha para que, na Quaresma, os jovens deixem de lado seus celulares, videos online, ipods e sites de relacionamento. Segundo a Igreja, a importância da abstinência é para que a juventude italiana “purifique a si mesma do mundo virtual e se voltem para seu interior”.

2 comentários:

Franssinete Florenzano disse...

Filha, esse é um absurdo inominável. O arcebispo de Olinda e Recife, tristemente famoso por suas posições, faria um grande bem à sociedade se ficasse recolhido a um silêncio obsequioso. Dizer que o estupro e a pedofilia são menos graves do que um aborto necessário para preservar a vida de uma criança violentada - sem mencionar o fato de que dificilmente os fetos conseguiriam nascer vivos, tão pequenina é menina - é que merece castigo.
Você faz muito bem em colocar essa questão em evidência.
Beijão.

Gabriella Florenzano disse...

Eu fiquei revoltada quando vi no jornal. Essa menina não tinha condição física, muito menos psicológica, de dar à luz uma criança, quanto mais à duas! E, o pior, o Vaticano apoiou a decisão! As atitudes da Igreja católica sempre me pareceram "antiquadas", mas essas excomunhões absurdas ultrapassaram todos os limites de sensatez, humanidade e dignidade.